o blogue é teimoso
visitem, desçam o elevador do blogue (não cansa) e leiam e escutem... aqui o blogue funciona ao contrário.
para que a configuração inicial do blogue não seja alterada

poeta e prosadora obstinada

Marília

2005 Olive Lili et le reve du papillon.gif

vendredi 1 mars 2013

Por um pouco de Alegria

bougie10-copie-1

Por um pouco de alegria

samedi 6 mars 2010

FELIZ E ALEGRE PRIMAVERA





 Quando o tempo voava no bibe
em que as asas crescendo levavam
as suaves palavras que então
só sabiam presente alegria
voejavam as aves do dia
lendo o sol numa pauta de cor
entoando pura sinfonia
soletrada nos prados em flor
acendia a água distante
a cantar a voz da ribeira
e cantado doce caminhante
inventava a fluência primeira
 
era ainda o lume que poisa
no olhar confiante da vida

a ti criança desejo
a Primavera, ao nasceres prometida.

Marília Gonçalves


     porque a Karla com nove anos, trata a Laura, a irmã de oito meses pour “ Mon Petit Coeur”


porque a Karla com nove anos, trata sempre, a Laura, a irmã de oito meses pour “ Mon Petit Coeur”


Amour Fraternel

Mon petit coeur
Dis, vois-tu
La petite fleur
Aux  champs feuillus
Je te l'amène de la prairie
Mon petit coeur
Ma soeur, ma vie

Dis-moi Laura
Toi mon petit coeur
Comment est-elle
Ma petite fleur
Je l’ai cueillie
Couleur de vie
Pour toi petit coeur
Ma douce amie.

Marília Gonçalves


Amour Fraternel


Mon petit coeur
Dis, vois-tu
La petite fleur
Aux  champs feuillus
Je te l'amène de la prairie
Mon petit coeur
Ma soeur, ma vie

Dis-moi Laura
Toi mon petit coeur
Comment est-elle
Ma petite fleur
Je l’ai cueillie
Couleur de vie
Pour toi petit coeur
Ma douce amie.

Marília Gonçalves

5 Juin 2012

                                            Alegre Primavera Criancinhas

 



FELIZ NATAL

FELIZ NATAL CRIANCINHAS DO MUNDO/ JOYEUX NOËL

Um sonho de Natal
na noite funda
de diferente azul
o olhar da criança
vê o mundo
dum modo especial
tudo é amor e festa ou alegria...
ou deveria ser
porque na palha a criança que nascia
quer fosse um Deus
quer filho da Mulher
na distância dos tampos acendia
uma outra forma de ver.
Marília Gonçalves






Menino da Beira-Mar

Menino da beira-mar
De búzio na mao estendida
Que mundos no teu olhar
Que luz, que sombra, que vida.

Chegas o búzio ao ouvido
Atento escutas o mar
Menino de olhar perdido
estás vivo, sabes sonhar

Caminhando pela praia
ágil em total nudez
Levas a cabeça cheia
De contos. Era uma vez...

Menino da beira d'água
Partilha o búzio comigo
Vamos lutar contra a mágoa
Meu menino meu amigo.



                                                                                        Marília Gonçalves




le Papillon



Rêve de Jeu et Tendresse
















































SONHAR É INVENTAR A REALIDADE


Marília Gonçalves







26

Rimes riches à l’oeil

L’homme insulté‚ qui se retient
Est, à coup sûr, doux et patient.
Par contre, l’homme à l’humeur aigre
Gifle celui qui le dénigre.
Moi, je n’agis qu’à bon escient :
Mais, gare aux fâcheux qui me scient !
Qu’ils soient de Château-l’Abbaye
Ou nés à Saint-Germain-en-Laye,
Je les rejoins d’où qu’ils émanent,
Car mon courroux est permanent.
Ces gens qui se croient des Shakespeares
Ou rois des îles Baléares !
Qui, tels des condors, se soulèvent !
Mieux vaut le moindre engoulevent.
Par le diable, sans être un aigle,
Je vois clair et ne suis pas bigle.
Fi des idiots qui balbutient !
Gloire au savant qui m’entretient !

Alphonse ALLAIS (1854-1905)







história da carochinha

                      



               Era uma vez uma linda carochinha, que encontrou cinco réis enquanto varria a cozinha.

               Com o dinheiro, foi comprar uns brincos, um colar e um anel, pôs-se à janela e perguntou?

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um burro e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Chamo-me im om, im om, im om.

               - Eu não gosto de ti porque tens uma voz muito feia.

               A carochinha voltou a perguntar:

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um cão e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Ão, ão, ão.

               - Eu não gosto de ti porque tens uma voz muito grossa.

               A carochinha voltou a perguntar:

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um gato e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Miau, miau, miau.

               - Eu não gosto de ti porque tens uma voz muito fina.

               A carochinha voltou a perguntar:

               - Quem quer casar comigo?

               Passou um rato e respondeu:

               - Quero eu!

               - Como te chamas?

               - Chamo-me João Ratão.

               - Tu sim, tens uma voz bonita, quero casar contigo.

                A carochinha e o João Ratão casaram e foram muito felizes.

                Porém, certo dia, a carochinha disse ao João Ratão que estava na hora de ir à missa.

                O João Ratão, que era muito guloso, disse que não podia ir porque estava doente.

                A carochinha, que fazia a refeição, disse-lhe então que não mexesse no caldeirão.

                Depois da carochinha sair, logo o João Ratão foi espreitar o caldeirão.

                Espreitou, espreitou e trum, deu um grande trambolhão e caiu no caldeirão.

                Quando a carochinha chegou, procurou, procurou o João Ratão mas não o encontrou.

                Muito aflita, a carochinha entrou na cozinha, viu o João Ratão caído no caldeirão e disse:

                Ai o meu João Ratão, que caiu no caldeirão! Ai o meu João Ratão, morreu cozido e assado no caldeirão!

   
































Minha Querida


Karla e o Sonho


à Minha Karla poeta
das palavras de valor
para quem paredes nossas
são esculpidas em amor.

No branco que se irisava
na cal das luzes do mar
o teu olhar desenhava
rubros corações no ar.

Karla doce, ainda menina
de sonho intenso a subir
teu pensar é uma colina
de promessas a abrir.



A Avózinha


Marília Gonçalves


um Bichon Frisé virtual chegou para ti...
quem sabe? se te oferecem o amiguinho a sério....
é LINDO !!!



          




la campagne,
des oliviers et des coquelicots












Ma Nature est à Toi
Il Faut Protéger la Nature




bébés guépards







































ces petits guépards à ne pas confondre avec les léopards (grands prédateurs)
ont été domestiqués dans l'antiquité pour aider les hommes à chasser
Pas dangereux?
souvenez-vous des griffes d'un chat... ici nous avons affaire a un "chat" d'une taille imposante, avec des griffes qui correspondent et des dents qui vont avec le tout!
Un animal sauvage est et restera toujours au plus profond de ses instincts un animal sauvage
Ce n'est pas un animal de compagnie.
Vous avez des animaux domestiques qui sauront rendre l'amour que vous leur consacrerez.
Et la patiente.
Il ne faut jamais taper un animal, d"abord parce que ce n'est vraiment pas gentil et ensuite parce qu'il perdra sa magnifique confiance en vous


Marília










le dauphin est le sourire des mers et un ami depuis l'antiquité











































Les dauphins vus par les philosophes de l’Antiquité
Le blogue des Dauphins
clique ici


tu apprendras tout sur eux
« On peut bien croire que les dieux lui veuillent du bien, car le dauphin aime l’homme, tandis qu’entre les animaux terrestres les uns n’en aiment pas un seul, et d’autres […] ne font que caresser ceux qui les nourrissent et leur sont familiers, comme le chien, le cheval, l’éléphant. […] Le dauphin est le seul de tous les animaux du monde à porter autant d’amitié à l’homme, celle que recherchent et désirent tous les plus grands philosophes, et cela par instinct naturel et sans en tirer profit ; car il n’a aucunement besoin de l’homme, et néanmoins il est amical et bienveillant envers tous, et en cas de besoin en a secouru plusieurs… »
Plutarque, Quels animaux sont les plus avisés ?





****************************************************
**********************************************
*******************************************


INTERESSANTE....E ÚTIL...!

PESCA DE ARRASTO E A BIODIVERSIDADE


http://links.mailing.greenpeace.org/ctt?kn=6&m=34312980&r=MTY3NTEzODkzMgS2&b=0&j=NjAwMDg4ODUS1&mt=1&rt=0







O Fundo da Linha

O oceano profundo é o maior ecossistema do planeta, porém, continua amplamente inexplorado. Quanto mais desvendamos os seus mistérios, mais descobrimos o quão único este mundo estranho realmente é.







Les requins en danger



































clique ici pour tout savoir
 sur les requins


ou
ICI






















hé oui les enfants, aujourd'hui les requins sont en danger
c'est une espèce menacée d'extinction
Pourquoi?
Ah mes amis, pour des tas de raisons
l'une est la pollution, l'autre la sur pêche et une autre
peut-être la criante que cet animal suscite

il est grand avec une mâchoire aux dents coupantes comme des lames!
Et puis ils ont tout de même à ce sujet une chance inouïe
Or, ces coquins-là au contraire de ce qui nous arrive
à chaque fois qu'une dent leur tombe, elle repousse,
quelle veine ou mieux quelle dent!
Pardessus le marché comme si cela ne leur suffisait pas, ces messieurs
ce font acompagner en cortège de petits poissons, les rémoras, qui se font tout un festin de nettoyer
les dents ou la peau des requins!
(

Symbiose

Mauvais nageur, le rémora vit en symbiose avec d'autres poissons plus gros — son partenaire préféré est le requin — de cétacés ou même de bateaux en se liant à eux par le disque d'accroche puissant placé sur sa tête qui remplace sa nageoire dorsale Il débarrasse les poissons auxquels il s'attache de leurs parasites puisqu'il se nourrit de ce qu'il trouve sur son hôte et se faufile jusque dans les ouïes.)
étrange... me direz-vous! et comment s'il vous plaît ne se font-ils pas dévorer?
ah mais parce que la Nature mère à nous tous, même à nos mamans et à nos mamies, bien-sûr les papas aussi, a des trucs bizarres et souvent troublants.
Ici ce qui se passe ente le petit rémora et l'immense requin, c'est ni plus ni moins, qu'un échange de services: tu me nettoies ma dentition et moi je te laisse manger tranquillement.
Quand et comment cet accord c'est mis en place, on ne le sait pas... cela doit venir de la nuit des temps, de si loin que c'est obscur pour que nous puissions l'imaginer
Mais il y a des scientifiques qui en savent long sur toutes sortes de requins, car il y en a plein!
voyez-vous? il y en a même qui ne sont pas du tout dangereux!
hé oui et il y en a des très grands toujours affamées, pensez-vous avec un tel corps...
et puis il y en a des bien plus petits, qui dans certaines plages lointaines, viennent grignoter les jambes des baigneurs!
vous savez, il n'y a pas si longtemps que ça, les gens ne se baignaient pas sur les plaages
et puis les bains de mer sont devenus une habitude.
Mais rassurez-vous ici chez nous en Europe ils ne s'approchent que très rarement des côtes et l'on en voit jamais... en avez-vous déjà vu?
Allez prenez vos bains de mer bien sagement! les requins sont loin!
Par contre faites très attention à la couleur du drapeau sur la plage!
Il est là pour votre sécurité, il vous dit selon sa couleur si par exemple la force de la mer, les vagues ou les courants sont dangereux!
Et si vous partez dans les régions ou il y a des baînes (sorte de piscines naturelles qui deviennent très dangereuses à maré montante) écoutez les adultes du coin. Ceux qui habitent la toute l'année. Eux, ils savent!
c'est promis!
et puis les enfants, une fanfaronnade de gosse, peut coûter très cher, par le péril que cela représente
et cela peut occasionner de gros chagrins.

une mamie douce et aimante



Marília








Greenpeace Portugal

AQUI
Lista de procurados
Ajuda a procurar
podem desaparecer para sempre

Adopta este peixe

Vamos divulgar a mensagem de que é preciso proteger esta(s) espécie(s). Usa o teu blogue, Facebook ou Hi5 para informar os teus amigos e contactos




les oursons et le miel! oh les gourmands!





hum, miam miam
qui va manger le bon miel?
mais c'est pour nous deux
l'abeille est gentille
et ne fait point de mal
mais ne l'agresse pas
car si par hasard
l'abeille perd son dard
qui est une une défense
et une protection
l'abeille doucereuse
mourra de sa piqûre
et le miel s'en ira
en gouttes de couleurs.


Marília





abeille butineuse





**************************************************************
**********************************************************************************************













Les Contes pour Enfants




Rudiard Kipling fut un é crivain britanique né à Bombaim, Inde,
Le Livre de la Jungle I er II (entre autres)



Où il a écrit surtout des contes pour enfants, ou il retrace, les coutumes et les beautés naturelles de l’Inde. Ses contes imprégnés de poésie, ont cette magie naturelle qui nous transporte dans le lointain. Nous voici en Inde, prêts à partager une multitude d’aventures, et faisant connaissance c des personnages tels que Mogli le petit garçon qui a grandit dans la jungle parmi des animaux qui le chérissaient, avec Balou l’ours et son compagnon, avec la

sage Baguera, et Kaa le serpent immense et rusé Poursuivi par Xer Cane, Le tigre qui n’aime pas l' homme, après quelques années dans la brousse avec ses amis et ses frères les loups. Il finira par retourner dans Le village des humains.


Un autre beau conte quoique assez brève c’est Rikki Tikki Tavi, une mangouste qui protège un petit garçon des dangers d’un couple de cobras et en sort vainqueur.
Vous y trouverez aussi Tomai, le petit cornac qui voulait voir danser les éléphants. Et qui s’occupait de Kala Nag éléphant dont son père avait la responsabilité, mais qui obéissait à l'enfant Et au fil des pages et de tant d’autre contes, vous serez « amoureux fous » de l’Inde et de sa beauté, ainsi que de l’écriture et des descriptions de Kipling.

Par tant de beauté et par son style il s’est vu attribuer le Prix Nobel de Littérature.




Marília




*************************************************
****************************************
**************************************
veux-tu inventer un conte?


j'aimerais tant connaître la Famille Souris


et si tu me la présentais?


allez un joli conte...














































un éléphant qui paint









































Auparavant les Cubes
étaient un jeu et en symultanné apprennaient à lire




tu vois?







Uma corça pequenina


Esta corça bebé tinha acabado de nascer quando lhe tiraram a fotografia, parece que a mãe, por causa dum carro, foi fazer uma grande viagem para as verdejantes planícies donde não se volta mais. Mas houve uma equipa de médicos que se ocupou da corçazinha e ela assim cresceu feliz, até poder voltar à floresta, já com forças para viver sozinha ou juntar-se a um grupo de amigas.





Já viram corças em liberdade, não muito longe de vocês?
pois escutem o que lhes vou contar.
A minha casa, onde vivo sempre, desde há muitos anos
fica numa pequena aldeia no meio de florestas muito grandes, imensas,
onde vivem muitos animais.
Logo nos princípios da Primavera as árvores começam a revestir-se de verde claro fresco e tenro, é o surgir das folhas, não são folhas ainda que se possam reconhecer, lembram um arrendado vegetal que veio poisar-se em cada ramo. O húmus tem um cheiro intenso de terra forte e fértil, com cogumelos que lhe acentuam o cheiro. E o perfume das árvores acentua a carta de visita da floresta, o seu perfume que nos grita às narinas: estamos aqui, voltámos, rejuvenescidas, depois do longo sono do Inverno. Mas era sono aparente, por dentro de nós toda esta explosão de vida e de verde andava em preparação.
Mas na verdade tudo se passava oculto ao olhar humano. Nada, ninguém nos podia ver
Certa vez, era um 1° de Maio fomos em família apanhar flores que se chamam Lírio do Vale (Convallaria majalis L.) estas pequenas campainhas perfumam os bosques e florestas quando começa a Primavera.
Depois quando as folhas das árvores crescem e se tornam fortes, a sua sombra cobre o solo
e como não deixam passar os raios de sol as florinhas desaparecem e só tornamos a vê-las frágeis e brancas nos seus tenros caules um ano mais tarde e quando desaparecem deixam em nós a promessa do regresso exactamente um ano mais tarde.
Mas na profusão de lírios só se vêem campainhas brancas a furar o solo, algumas muito pequeninas, que quase só o verde se vê nitidamente e outras lindas, brancas como a neve que vamos apanhando para fazer ramalhetes que oferecemos às pessoas de quem gostamos, até porque por aqui se diz que estas florinhas dao sorte a quem as recebe. Mas a verdade é que é bonito andar pela floresta e às vezes temos uma surpresa, uma vez a Nadia era ainda pequena, andávamos entretidas as duas de flor em flor, quando de repente nos passa aos saltos cheios de vivacidade uma corça ainda novinha mesmo entre as duas. Gritàmos de alegria e ficámos a vê-la afastar-se nos seus saltinhos alegres e coloridos.







L'homme qui plantait des arbres (Jean Giono) 1/4








CONTINUA:2, 3, 4 AQUI




já andaste de helicóptero????? Se não andaste, anda agora. se já andaste... anda outra vez!

VÊ COMO É BONITO ESTE NOSSO PEQUENO PAÍS !...






DO LADO DIREITO, CLICANDO, podes escolher: Lisboa, Sesimbra, Alentejo ou Sintra

falcão azul

Mapa de PORTUGAL















Lenda das Amendoeiras Em Flor





Há muitos séculos, reinava em Chelb, a futura Silves, o rei Ibn-Almundim. Este rei nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade. Conquistando progressivamente a confiança de Gilda, confessou-lhe o seu amor e pediu-a em casamento. Foram felizes durante algum tempo. Um dia, a bela princesa do Norte adoeceu sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. Então, Ibn-Almundim mandou plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras.

Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo. Ao ver as flores brancas das amendoeiras, a princesa começou a sentir-se melhor, pois davam-lhe a ilusão da neve. Gilda ficou curada da saudade que sentia.


(popular)




(as amendoeiraq algarvias,casa vez mais raras, devido ao mau ordenamento do terrirôrio, pnfe as casas "nascem" como cogumelos no meio dos campos!

os que têm pofer de orfenar tais coisas nao amam Portugal, e a Beleza nao lhes é precisa.
Transformam flores el dinheiro; a única coisaa de que gostam!
Oxalá as crianças de Hoje quando crescerem ainda possam ver paisagens de sonho, como os vossos pais e avós conheceram


Marília - a avózinha









Parábola dos sete vimes


Era uma vez um pai que tinha sete filhos. Quando estava para morrer, chamou-os todos sete e disse-lhes assim:
- Filhos, já sei que não posso durar muito; mas antes de morrer, quero que cada um de vós me vá buscar um vime seco, e mo traga aqui.
- Eu também? - perguntou o mais pequeno, que tinha só 4 anos. O mais velho tinha 25, e era um rapaz muito reforçado e o mais valente da freguesia.
- Tu também - respondeu o pai ao mais pequeno.
Saíram os sete filhos; e daí a pouco tornaram a voltar, trazendo cada um seu vime seco.
O pai pegou no vime que trouxe o filho mais velho e entregou-o ao mais novinho, dizendo:
- Parte esse vime.
O pequeno partiu o vime, e não lhe custou nada a partir.
Depois o pai entregou ao mesmo filho mais novo, e disse-lhe:
- Agora parte também esse.
O pequeno partiu-o; e partiu, um a um, todos os outros, que o pai lhe foi entregando, e não lhe custou nada parti-los todos.
Partido o último, o pai disse outra vez aos filhos:
- Agora ide por outro vime e trazei-mo.
Os filhos tornaram a sair, e daí a pouco estavam outra vez ao pé do pai, cada um com seu vime.
- Agora dai-mos cá - disse o pai.
E dos vimes todos fez um feixe, atando-os com um vincelho.
E voltando-se para o filho mais velho, disse-lhe assim:
- Toma este feixe! Parte-o!
O filho empregou quanta força tinha, mas não foi capaz de partir o feixe.
- Não podes? - perguntou ele ao filho.
- Não, meu pai, não posso.
- E algum de vós é capaz de o partir? Experimentai.
- Não foi nenhum capaz de o partir?, nem dois juntos, nem três nem todos juntos.
O pai disse-lhes então:
- Meus filhos, o mais pequenino de vós partiu sem lhe custar nada os vimes, enquanto os partiu um por um; e o mais velho de vós não pôde parti-los todos juntos: nem vós, todos juntos, fostes capazes de partir o feixe. Pois bem, lembrai-vos disto e do que vos vou dizer: enquanto vós todos estiverdes unidos, como irmãos que sois, ninguém zombará de vós, nem vos fará mal, ou vencerá. Mas logo que vos separeis, ou reine entre vós a desunião, facilmente sereis vencidos.
Acabou de dizer isto e morreu - e os filhos foram muito felizes, porque viveram sempre em boa irmandade ajudando-se sempre uns aos outros; e como não houve forças que os desunissem, também nunca houve forças que os vencessem".




Trindade Coelho




(a escolha é apenas uma?


Solidários ou Solitários?)

************************
**********






Uma das Histórias de um Cão que quis Ser Nosso














O SAUVAGE (o selvagem?)                                       








Nós em Portugal? hoje, com os animais? não sei! mas sei que há cerca de trinta anos, tivemos na família um cão pastor alemão, veio para nossa casa tinha um mês.
Adoptou-me e habitou-se a seguir-me por onde fosse. O cão cresceu com meus filhos.tive quatro. E o cão guardava-os até na praia onde ia tomar banho com eles fazendo círculos a nadar, sem nunca os deixar sozinhos! sem os perder de vista por um segundo!
Num fim de dia,estava eu já preparada para o jantar, com uma saia, comprida, meio cigana.
De repente na Ria Formosa em Faro,na ilha, uma criança sobre um colchão de praia estava a ser levada na força da vazante.
Eu vestida nada podia fazer que fosse suficientemente rápido, nisto vi a mancha negra de meu cão ao pé de mim, e gritei: vai buscar o menino! o cão em voo lançou-se à água, talvez que o menino para ele fosse um dos meus filhos. O certo é que vigorosamente nadou ao largo, onde o miúdo aflito, mais aflito parecia com a aproximação de tal monstro!? eu de terra gritei: agarra-te ao cão!! o garoto abraçou-se ao cão e o Sauvage, era assim o nome desse animal generoso, trouxe o garoto para terra. Quando chegou, na areia as mulheres que assistiram à cena choravam todas! o cão não se aguentava nas patas que se dobravam debaixo dele. o garoto? esse foi-se, sem uma olhar ao cão, talvez ainda demasiado assustado com o que tinha vivido.
Durante o verão na ilha nunca o Sauvage esteve tão gordo, pois onde quer que passasse, todos lhe queriam dar de comer.
O tempo foi decorrendo, os anos seguiram e o cão foi envelhecendo... pois sabem com acabou esse animal? envenenado!!! na casa de campo onde estava, ele, a cadela da casa, que estava com ele e uma bezerra. Os três vítimas do mesmo veneno. Desconheço por ser em casa de amigos, qual era a história da cadela que morreu! Mas temos que reconhecer que para um cão quase humano, que foi a nado salvar uma criança, merecia morte mais digna e com menos sofrimento que aquela que causa o veneno! nada mais! que cada um pense o que há a fazer no nosso país para que os animais tenham o lugar que merecem! Não será que tudo isso tem a ver com certas carências da população? não será que com mais escolaridade, com menos raivas provocadas pelas faltas, tudo isso seria atenuado? deixo a pergunta a quem tiver sabedoria para responder eu limito-me a narrar um facto. Era o meu cão! Hoje há cerca de vinte anos anos que morreu e em casa ainda ninguém o esqueceu Viva Portugal! sem ironia! é o que penso! pois no dia em que tivermos governantes que nos governem o país e em que o povo não sofra mais, isto tudo estará solucionado, não de repente, mas a caminho disso!




O sofrimento torna o homem mau
e insensível ao que tem ao pé
sem sentimento o coração em pedra
transforma em gelo o que fogo é!




Marília Gonçalves








                                                        la casa -Sergio Endrigo


                                                                           
Era una casa molto carina
Senza soffitto senza cucina
Non si poteva entrarcdi dentro
Perch㨠non c'era il pavimento
Non si poteva andare a letto
Perch㨠in quella casa non c'era il tetto
Non si poteva fare la pipã¬
Perch㨠non c'era vasino lã¬
Ma era bella, bella davvero
In via dei matti numero zero
Ma era bella, bella davvero
In via dei matti numero zero
Era una casa molto carina
Senza soffitto senza cucina
Non si poteva entrarcdi dentro
Perch㨠non c'era il pavimento
Non si poteva andare a letto
Perch㨠in quella casa non c'era il tetto
Non si poteva fare la pipã¬
Perch㨠non c'era vasino lã¬
Ma era bella, bella davvero
In via dei matti numero zero
Ma era bella, bella davvero
In via dei matti numero zero
Era una casa molto carina
Senza soffitto senza cucina
Non si poteva entrarcdi dentro
Perch㨠non c'era il pavimento
Non si poteva andare a letto
Perch㨠in quella casa non c'era il tetto
Non si poteva fare la pipã¬
Perch㨠non c'era vasino lã¬
Ma era bella, bella davvero
In via dei matti numero zero
Ma era bella, bella davvero
In via dei matti numero zero

















o Sonho do cão cativo

Que sonha o cão na manhã de maio
que sonha triste de alegre viver
que sonha o cão quando a companhia
da voz amiga já nao torna ser.

Que sonha o cão quando atrás de grades
contempla o céu ainda tão azul
que sonha o cão se desenha os ares
a ave loira dos campos do sul

Que sonha o cão quando a água clara
sabe à prisão que não deixa mais
que sonha o cão se a manhã aclara
ou quando à noite se acende o trovão

Que sonha o cão quando ouve 'inda festas
na melodia do sonhar perdido
que sonha o cão se pelas florestas
vagueia o lobo livre perseguido

que sonha o cão quando a mão que afaga
o larga vil, num pobre caminho
que sonha o cão a correr a estrada
cheirando o ar do velho carinho

Que sonha o cão quando as aves cantam
a solidão do jardim florido
que sonha o cão se os olhos se espantam
a relembrar o tempo perdido

Que sonha o cão quando a voz que soa
traz à lembrança o seu velho afago
ah como a vida era meiga e boa
quando brincava nas margens dum lago

Que sonha o cão quando o mar exalta
as mil viagens que não mais fará
que sonha o cão quando o medo assalta
pela família que não mais verá

Que sonha o cão quando a hora chega
de repetir o sabor do pão
que sonha ao cão que desassossega
o seu olhar ao ver uma mão

Que sonha o cão quando tristemente
os dias caem sobre sua voz
olhando o longe onde antigamente
era cachorro chamando por nós

Que sonha o cão quando só pressente
a solidão para além do dia
que sonha o cão, com o dono ausente
aquele dono por quem morreria!

Marília Gonçalves